sexta-feira, 22 de julho de 2016

Não vão a Donostia?

18 e 19 de agosto

(Quase um ano depois e prestes – provavelmente – a repetir Donostia / San Sebastian, eis o fim do relato das férias de 2015.)


Afinal ainda assentámos mais uma noite em solo francês. Uma última noite já perto da fronteira com Espanha, em Saint - Paul les-Dax , ao lado de uns portugueses que nem sequer cumprimentaram, e depois de  termos estacionado ao lado de uns dinamarqueses que nos perguntaram se éramos oriundos da Polónia! ?
Essa foi a pernoita, com as coordenadas -1. 05112/ 43. 72389, área municipal gratuita.
Dali rumámos a Espanha para ver o mar em S. Sebastian/ Donostia. (ASA já conhecida: N 43º 18´28´´  W 2º  00´51,6´´,  ainda longe do centro). 


Estreámo-nos com a cadelita em autocarro, não se queixou, pudera, ao colo do dono!



Donostia continua simpática, estava cheia de sol, de gente, uns a banhos outros a passear pela avenida, pelas calles estreitas e castiças da “baixa”; os famosos “pintxos” a acenarem “comam-me, comam-me”; o som da pelota basca; cores e ruídos, gelados e calor… Não me importaria de morar em Donostia, mesmo sem AC, mesmo sem barco-casa.











Ainda há gente que passa ao lado desta estupenda cidade basca a pensar em terrorismo e tal , quando o terrorismo atual é muito outro e assola a qualquer porta , e não aproveita este sol, esta arquitetura, esta simpatia e este colorido basco?
(Desta vez foi só recordar, as palavras mais elogiosas, as descrições mais alargadas já aconteceram AQUI, leia e parta já de viagem! )

Quanto a nós, chegámos ao fim do relato sobre as férias 2015, depois de Donostia foi pisar alcatrão sem fim, até casa, Portugal.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Parámos em Paray … sem convite para a peregrinação.

17 de agosto

Quando se mete a “cassette” de regresso, a viagem começa a perder piada. Tudo soa e cheira a fim de férias e ainda faltam centenas e centenas de quilómetros. À frente, o eterno alcatrão e a expectativa de uma paragem amena, interessante, bela. Quando não se conhece às vezes acerta-se , outras não.
Depois de muito alcatrão, estradas nacionais, regionais, perto das 18 horas apontámos para Paray-le-Monial, local completamente desconhecido , com ASA para descansar (o que não queria significar nada, porque em França qualquer lugarejo tem ASA).
Qual não foi o espanto quando a ASA nos pareceu diferente e animada, uma ASA em festa, diríamos: pavilhões, música, gente, muitos carros na suposta área para autocaravanas. Depois de parados é que percebemos: a localidade acolhia um encontro religioso, Paray é um forte centro de peregrinação devido à aparição do Sacré Coeur à freira Margarida Maria, depois consagrada Santa Marguerite. 






Antes disso, porém, a basílica de Paray foi um importante centro da ordem de Cluny durante a Idade Média. Arquitetonicamente falando, continua a ser um grande centro de atenções.



Também  o Hotel de Ville tem o seu charme , bem como a praça e as ruas envolventes. De noite, tinha tudo um ar de filme, alguns transeuntes e uma cadela louca (a nossa) a fazer círculos na praça. Nas capelas, orações e confissões.



A localidade é ainda atravessada por dois canais, num deles “estacionam” barcos-casas. (Sempre gostei de barcos-casas, é assim um parente de autocaravana mas sem alcatrão sob as rodas).


De manhã cedo continuava a azáfama das orações e cânticos, difícil foi sair do estacionamento, estava a ver que tínhamos de interromper a missa… felizmente alguém da organização nos viu e ouviu… e deu uma mão.

O alcatrão esperava-nos, acabavam-se os canais.