quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Chegámos à Bretanha!

 


 

Depois de Nantes (esta ficará para o fim do circuito), entrámos na Bretanha, para os locais “Breitz”, que é o mesmo que dizer “relaxa! Vive tranquilamente! Aproveita!” . Não foi preciso dizer duas vezes...

Digam o que disserem, e o resto da França que se zangue comigo, mas para mim Bretanha é um país onde falam francês.

Iniciámos a nossa viagem pela província de Morbihan, à conta do golfo com o mesmo nome. Curiosa e poeticamente significa “pequeno mar”. Não se esqueçam que a Bretanha tem sempre mar… também podia ser uma ilha, pois por mais do que nos afastemos da costa (o máximo 60 kms), o mar está sempre presente.

Fomos diretos ao tradicional e pacato, uma pequena vila, com o sugestivo nome, porque ali não há mar, de Rochefort-sur-Terre. Situa-se a 38 km oeste de Vannes. Logo à entrada somos recebidos pela placa “Petite cité de caractére” e com as indicações de estacionamento próprio para autocaravanas, um imenso parque, pago, cuja quantia remete para a preservação e conservação da vila.




 De facto, as ruas e casas revelam caráter, assim como as lojas de artesanato e até os canteiros, imagine-se: para além do colorido das flores , assomam ervas de cheiro e até morangos!




As pedras do chão e dos prédios soam a tempos idos (continuam solenemente erguidas casas dos séculos XVI e XVII), muitas com um perfil a evocar aquela aldeia da Gália que soube , heroicamente, resistir aos romanos, eternizada pela mão do célebre Uderzo.




Uma tão nobre vila tinha de ter obrigatoriamente o seu castelo . Muito anterior ao século XVI, chega-se até ele  através de um corredor misterioso de árvores e revela , dentro das muralhas, um espaço aberto e tranquilo , apetecível para uns banhos de paz. O castelo propriamente dito não se deixou abrir à curiosidade dos olhares.






E, daqui para a frente, sempre e sempre, crepes e “gallettes”, em língua portuguesa, doces e salgados.  Para estreia , nada mau!




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