terça-feira, 3 de maio de 2011

Uma manta com sol

Em Manta Rota, por enquanto uma aldeia pacata e muito algarvia, ainda se consegue estacionar e pernoitar em AC. Apesar do sinal à entrada do parque de estacionamento as proibir categoricamente.
Belo modelo, não? No mínimo um T5...

No fim da aldeia está o dito parque, o passadiço de madeira, depois as dunas e logo a seguir a longa praia da costa, para a esquerda vai-se a pé até Monte Gordo (ou mais) , para a direita até à Praia Verde, por exemplo.
No passadiço há duches de água fria, nos quais os autocaravanistas aproveitam para encher garrafões e enfiar por mangas ou funis até às “barrigas” dos seus depósitos. Onde despejam as águas sujas é que não se vislumbra. Aliás , a falta de áreas próprias para AC no Algarve e o cada vez maior número de casas sobre rodas, leva-me a questionar se o Turismo e outras entidades oficiais portuguesas não estarão a contribuir para a falta de higiene por barlaventos e sotaventos algarvios. Ou acham eles que os minúsculos Campings são suficientes para albergar tanta gente?
Continuando: duvido que esta conversa seja possível na época alta, nunca experimentei Manta Rota (ou até mesmo outros locais algarvios em Julho ou Agosto), mas desconfio que o sinal será respeitado... pelo menos pelos GNR, pelo menos ali em Manta Rota.
É pena, porque a aldeia tem o essencial: sol, praia, quiosques de revistas e jornais com fartura, mercearias e supermercados (mercado fechado e casa de banho públicas fechadas , porquê?), bons restaurantes com preços acessíveis, farmácia de serviço e até esplanadas.
Mas é Algarve e, como a maior parte desse solarengo território, também não é nada de transcendente.
Em época baixa foi bom para recarregar baterias ao sol – não tanto como os ingleses, holandeses e alemães que por ali tostaram mais de 24 horas seguidas...
´Ca gánda bronze levam eles para casa!

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