sábado, 10 de setembro de 2011

O paraíso perdido das mil e uma fontes



A Super Bock este ano bem que a publicitou e há quem diga que está na moda. Refiro-me a Milfontes. Fora o vermelho e as “ondas” do anúncio, a terra pareceu-me parada no tempo: ruas desertas, um certo ar estagnado e, o pior, o café no largo do castelo, aquele da esplanada a abarrotar, dos caracóis, das gambas e imperiais… em abandono, fechado. Até o barco que faz a travessia do rio, ou pelos preços praticados ou pela falta de clientes, que é tudo o mesmo, estava às moscas.
Bem, pode ter sido uma sumária impressão, porque apenas estivemos lá algumas horas, optando pelo outro lado do rio, na praia das Furnas, para um almoço caseiro. As AC estavam arredadas desse lado, quanto a mim o mais bonito; na vila aglomeravam-se ao lado de um canavial feio e sem condições.
 Do lado de cá: praia das Furnas
 Do lado de lá: Vila Nova de Milfontes


Estimulante mesmo foi o passeio à redescoberta da cascata perdida, algures pelo monte acima… seria ela uma das mil fontes ou seria ainda mais uma a acrescentar às mil? O certo é que ainda lá está, escondidinha tal qual há vinte anos atrás, no meio do arvoredo, qual vegetação do Gerês à espera de um mergulho, com a diferença de que as águas aqui não eram frias. Há coisas que afinal não mudam, bem, nem tudo era igual, desta vez havia mais gente à sua procura, jovens peregrinos, tal como nós o éramos há vinte anos, fazendo-se à descoberta do paraíso perdido, ali, a escassos quilómetros do rio e do mar.
Continuo é sem saber o nome da cascata…

À procura da cascata                                                                            Ei-la!

2 comentários:

Verônica disse...

Olá,

Valeu a pena procurar muito bonita essa cascata, achei bem legal sua idéia ali na foto da praia de Furnas e da Vila Nova de Milfontes a visão que se tem por cada ângulo da praia.

Abraços,
Verônica

Paula Vidigal disse...

obrigada pela atenção, Verónica, é sempre um prazer ser "lida".