Cáceres: O bico do triângulo se o
fecharmos regressando a Badajoz, terra das cegonhas.
De carnaval nem sombras. Ao que
parece uma festa tradicional , à qual muito gostaríamos de ir, caso Passos
Manuel nos concedesse a 5ª anterior à 3ª gorda. A festa intitula-se “Las lavanderas”
e não tivemos, pois, o prazer de a desfrutar nem de perceber o que lavam ou em que
águas lavavam.
Ficámo-nos pois pela Cáceres
real, monumental; na realidade, um museu heráldico ao vivo.
Apesar de os romanos e os árabes
também por aqui terem criado e respirado, todos esses vestígios parecem ter
sido tapados por testemunhos mais renascentistas
O chamado casco antigo, com a entrada
principal pelo Arco de la Estrella , é regresso ao passado por entre uma
Concatedral (a de Santa Maria ) singular, múltiplos palácios brasonados, torres
e igrejas, largos e ruelas misteriosas.
Arco de la Estrella: lado A e B
Dois de múltiplos brasões...
Aconselhamos: a entrada na
Concatedral e a subida à torre sineira . Para além de literalmente se poder
tocar nos sinos, a vista dos telhados e do mar de granito é grandiosa. E das
cegonhas, ex-libris da cidade. É também um mergulho no espaço a evocar …
Toscana? Granada? Tempos e espaços em voos rasantes de cegonhas seculares…
Interior da Concatedral: teto e retábulo
Sinos e vistas do terraço
Mas Cáceres não é só passado.
Mesmo ali ao lado da Plaza Mayor, a vida frenética e consumista espreita, num
centro comercial ao ar livre com os nomes vulgares da moda, até uma zona mais moderna
(avenida San Pedro) por onde, a partir da hora da siesta, os cacerenses acorrem como formigas.
Para amantes de viagens em rodas
Cáceres é igualmente um reino de eleição. Estacione e pernoite com água, despejos e luz (!), grátis, em N 39º 28’ 52’’ W -6º 22’ 2’’.
Uma área sossegada a 10 minutos a
pé da Plaza Mayor e ao lado do Albergue Municipal.
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