Quando o dia acorda cinzento (em
pleno julho, atenção!), em termos do verbo viajar, isso equivale a pouca
energia para nova e ambiciosa rota, foi por isso que pouco avançámos.
Sítio calmo, a opção pachorrenta
e caseira, depois dos quilómetros palmilhados em Santander, os pés mereciam
descanso: Cabarceno (N 43º 21’ 29’’ W 3º
49’ 9’’).
Já alguém viu uma savana em
Espanha? Elefantes e gazelas sem
restrições de espaço? E isto só para falar nestas espécies, porque outras e
variadas por lá pululam. Refiro-me a um parque natural, claro, mas um parque
que tem dezenas de quilómetros e onde o visitante percorre estradas e pontos
estratégicos na sua própria viatura. (Parque de la Naturaleza: http://www.parquecabarceno.es/)
Visitámo-lo em 2004 e como
o preço não é suave (21 € adulto), desta vez ficámo-nos pela ASA(área de
serviço para autocaravanas) situada ao lado da aldeia de Cabarceno e no final do
grande Parque, com uma paisagem africana ali à mão de semear.
A aldeia, por sua vez, nada tem
de africano, é um novo salto no espaço e zás, voltamos a Espanha que até podia
ser Portugal…
A ASA é verde dos lados, por
baixo e por cima. Minto, o céu, apesar de poder beber nas águas do lago, estava
mais para o cinzento. Ao fim do dia as autocaravanas encheram o largo. Grátis e
supersossegado, mesmo com os elefantes (gente civilizada) a escassos metros.
Dias: 28 de julho… e Jogos
olímpicos na TV!
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