Bilbo! Não é o Baggins (do Senhor
dos Anéis, claro),mas é igualmente um topónimo de origens longínquas, quiçá
celtas. Segundo os bascos, mais remotas ainda.
Pois é, finalmente, depois de
muitas interrupções, pausas, intervalos, lentidões, lá chegámos ao “pais
vasco”, inaugurando a entrada com aquela que é a capital da província de
Viscaya e a mais antiga das três capitais bascas.
Cidade conhecida pelo seu lado industrial, durante
muito tempo, eventualmente de ferro e fumo, cresceu ultimamente em termos
culturais e turísticos, graças também ao grande “pássaro” de titânio, o grande
ex-libris turístico que a todos ali transporta, o Museu Guggenheim. Nele batem olhos, luzes e reflexos e, claro, as inevitáveis lentes fotográficas. Falo sobretudo do exterior, porque apesar do interior albergar inúmeras obras de arte, o exterior é, por si só, A grande obra de arte. O seu guardião colorido, “Puppy”, o cão, que o diga.
Nós ficámo-nos pelo exterior
admirando curvas, cores e reflexos. O rio ao lado conjuga-se com o titânio e
fica a curiosidade de ir em frente.
Pós Guggenheim, a cidade cresce
noutros edifícios, igualmente sugestivos e diferentes, como este, que alberga uma
biblioteca e mediateca do mais moderno. O velho irmana com o novo, os espaços
são arejados, amplos, cosmopolitas.
Ao
longo do rio desliza o metro de superfície, silencioso e civilizado, mas o
caminho até ao “casco viejo” é perto e bom caminho, não vale a pena gastar mais
dinheiro.
Chegados à parte velha, a partir
do Teatro, penetra-se nas “siete calles” - sete estreitas ruas assim apelidadas
devido ao plano desta zona - que partem de um mesmo ponto, com lojas, bares –
dos famosos pintxos!!! – curiosidades, gente, vida, monumentos, praças…
percorremos as “calles” várias vezes, sete provavelmente, deixando-nos levar
pelo fluxo pedonal, pelos apetites, pelas vontades…
Descansámos para uma cerveja e um
pintxo…
Continuámos caminho, desta vez
para um geocaching que nos fez
descobrir a ponte que dá origem ao brasão da cidade.
(in, wikipédia)
Lá perto o mercado novo (uma
cidade também se conhece, e bem, pelo seu mercado), infelizmente estava
fechado.
Retrato rápido de Bilbo, eu sei.
A cidade não é só isto, há de ser muito mais, numa tarde ficámo-nos por aqui.
Juntamo-la a outra em agosto de 2008 , num dia de festa em que as ruas fervilhavam de gente, juntá-la-emos ainda a
outro qualquer dia no futuro. Bilbo está sempre a renovar-se e é sempre uma
visita a repetir e a redescobrir.
Lá em cima, no topo do monte
Cobetas, a ASA (N 43º 15´34'' O -2 57' 49'' ).
Um luxo de área exclusivamente para AC, em tudo muito semelhante a um camping: relva, parcelas com eletricidade e água, guarda 24 sobre 24 horas ( um deles um simpático basco, fã de Portugal. Retribuímos a simpatia e a preferência). Claro, e uma boa maquia: 15 € por dia. Para ir até à cidade, o melhor é apanhar o 58, as vistas enganam e os quilómetros e subida não são leves. Compensa a vista panorâmica…
Um luxo de área exclusivamente para AC, em tudo muito semelhante a um camping: relva, parcelas com eletricidade e água, guarda 24 sobre 24 horas ( um deles um simpático basco, fã de Portugal. Retribuímos a simpatia e a preferência). Claro, e uma boa maquia: 15 € por dia. Para ir até à cidade, o melhor é apanhar o 58, as vistas enganam e os quilómetros e subida não são leves. Compensa a vista panorâmica…
Dia da visita: 30 de julho
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