quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Finalmente chegámos: Bilbo, Bilbao




Bilbo! Não é o Baggins (do Senhor dos Anéis, claro),mas é igualmente um topónimo de origens longínquas, quiçá celtas. Segundo os bascos, mais remotas ainda.
Pois é, finalmente, depois de muitas interrupções, pausas, intervalos, lentidões, lá chegámos ao “pais vasco”, inaugurando a entrada com aquela que é a capital da província de Viscaya e a mais antiga das três capitais bascas.
Cidade conhecida pelo seu lado industrial, durante muito tempo, eventualmente de ferro e fumo, cresceu ultimamente em termos culturais e turísticos, graças também ao grande “pássaro” de titânio, o grande ex-libris turístico que a todos ali transporta, o Museu Guggenheim. 



Nele batem olhos, luzes e reflexos e, claro, as inevitáveis lentes fotográficas. Falo sobretudo do exterior, porque apesar do interior albergar inúmeras obras de arte, o exterior é, por si só, A grande obra de arte. O seu guardião colorido, “Puppy”, o cão,  que o diga.




Nós ficámo-nos pelo exterior admirando curvas, cores e reflexos. O rio ao lado conjuga-se com o titânio e fica a curiosidade de ir em frente.




Pós Guggenheim, a cidade cresce noutros edifícios, igualmente sugestivos e diferentes, como este, que alberga uma biblioteca e mediateca do mais moderno. O velho irmana com o novo, os espaços são arejados, amplos, cosmopolitas.





Ao longo do rio desliza o metro de superfície, silencioso e civilizado, mas o caminho até ao “casco viejo” é perto e bom caminho, não vale a pena gastar mais dinheiro.


Chegados à parte velha, a partir do Teatro, penetra-se nas “siete calles” - sete estreitas ruas assim apelidadas devido ao plano desta zona - que partem de um mesmo ponto, com lojas, bares – dos famosos pintxos!!! – curiosidades, gente, vida, monumentos, praças… percorremos as “calles” várias vezes, sete provavelmente, deixando-nos levar pelo fluxo pedonal, pelos apetites, pelas vontades…


Descansámos para uma cerveja e um pintxo…

Continuámos caminho, desta vez para um geocaching que nos fez descobrir a ponte que dá origem ao brasão da cidade.




(in, wikipédia)

Lá perto o mercado novo (uma cidade também se conhece, e bem, pelo seu mercado), infelizmente estava fechado.
Retrato rápido de Bilbo, eu sei. A cidade não é só isto, há de ser muito mais, numa tarde ficámo-nos por aqui. Juntamo-la a outra em agosto de 2008   , num dia de festa em que as ruas fervilhavam de gente, juntá-la-emos ainda a outro qualquer dia no futuro. Bilbo está sempre a renovar-se e é sempre uma visita a repetir e a redescobrir.

Lá em cima, no topo do monte Cobetas, a ASA (N 43º 15´34'' O -2 57' 49'' ).
 Um luxo de área exclusivamente para AC, em tudo muito semelhante a um camping: relva, parcelas com eletricidade e água, guarda 24 sobre 24 horas ( um deles um simpático basco, fã de Portugal. Retribuímos  a simpatia e a preferência). Claro, e uma boa maquia: 15 € por dia. Para ir até à cidade, o melhor é apanhar o 58, as vistas enganam e os quilómetros e subida não são leves. Compensa a vista panorâmica…




Dia da visita: 30 de julho





Sem comentários: