terça-feira, 7 de janeiro de 2014

As folhas do calendário velho



No final de 2013, Lisboa estava assim: 


Contudo, o seu encanto fazia dela uma cidade procurada por muitos, imensos turistas. .. e nós.
À beira rio todos pousavam para a foto, os monumentos que relembram a grande epopeia marítima fervilhavam de gente, o domingo de manhã deslumbrava com um sol a chegar aos 18 graus depois do breve nevoeiro, os turistas despiam-se felizes, “quem me dera este sol lá na santa terrinha!”


Para ver Lisboa em toda a sua plenitude nada como um salto , a pé , no pequeno autocarro ou no elétrico 28, à grande colina onde se ergue o castelo de S. Jorge.





Claro que também valem outras colinas onde as ruas sobem e descem como mini montanhas russas.



E uma olhadela sempre constante aos prédios limpos, brancos, altivos, ressuscitados da poluição, dos tempos...



No castelo e noutros locais lisboetas nascem várias formas de fazer comércio, de criar turismo, que é como quem diz, novas formas airosas de fazer dinheiro vencendo a crise. 



Com crise ou sem ela as ruas fervilhavam (era a abertura dos saldos), eram as vésperas do final do ano e da passagem para o ano seguinte, para o qual todos depositam novas esperanças , como se uma folha de calendário arrancada, representasse o amanhecer de um dia diferente, repleto de sorte e de bons ventos. Ilusões que até levam alguns a estrear uma peça nova, nem que sejam uns collants ou peúgas, just in case.



Vai uma voltinha de elétrico?

2 comentários:

Unknown disse...

Belas, belas fotografias!
Andam a esmerar-se cada vez mais :)
Amélia

Paula Vidigal disse...

Obrigada pelas simpáticas palavras e... gosto de muito de a "ver" por estas paragens, welcome!