sábado, 24 de outubro de 2015

Quando as imagens não coincidem com as palavras, mas ainda assim é Bergheim

Ainda 1 de agosto

No intervalo, entre Ribeauvillé e Riquewhir , ainda demos um salto a Bergheim.


Uma novidade que não era novidade, assim que olhámos para o seu símbolo, lembrámo-nos que já a conhecíamos de outras andanças. Engraçado, em tão pouco anos há memórias que se apagam totalmente, outros pormenores, no entanto, parece que estão vivos como se tivessem ocorrido ontem. Era o caso do homenzinho talhado na pedra perto da torre da entrada, mais conhecido por “Lack’mi”, o que significa o direito de asilo. Passo a explicar: este direito permitia a todas as pessoas perseguidas por crimes e outros pequenos delitos, receberem asilo nesta aldeia. A personagem na escultura, Lack’mi, perto da Porta Alta, no seu gesto arrojado (baixando as calças e mostrando o real traseiro), simboliza a ironia contra aqueles que o perseguem. Procurámo-lo no interior das muralhas mas devia estar recolhido nalguma casa de pedra, nas ruas havia poucos turistas e ainda menos nativos…


Para fugir ao bulício cor-de-rosa de Ribeauvillé foi um belo interregno. A aldeia tem o seu  charme particular pela sua pequenez e configuração. De forma retangular é atravessada longitudinalmente pela Grand Rue, a sua fortificação mantém-se, e é engraçado ver , no lugar dos fossos com água e crocodilos (estou a brincar), jardins verdes , floridos, com chaisses longues e gente com ar de férias relaxando ao sol (a chuva viria depois…).








 Já a praça central tem uma configuração triangular com o seu esbelto Hotel de Ville e a sua fonte datada de 1721.

(Pouco do que as palavras indicam é ilustrado pelas fotos, eu sei, mas naquela hora o olhar caiu noutras particularidades, nada de Grand Rue porque todas eram Grand Rue, nada de praças, nada de Hotel de Ville … mas garanto que as imagens são um pouco do espírito de Bergheim).

Esta também:


Sem comentários: