No Crato viveu e teve peso, desde
1340 até à sua perseguição, a Ordem do Hospital , mais conhecida por Ordem de
Malta ( oriunda de Malta, mesmo Malta, na Itália). O Crato foi a sua sede e seu
emblema heráldico assenta ainda hoje em todas as placas toponómicas das ruas e em
muitas das fachadas de palácios e palacetes. Aliás, no Crato, imperam
palacetes, infelizmente alguns em elevado estado de abandono, assim como outras
casas menores, que, ou estão em estado crítico de venda ou em estado do mais
puro abandono.
Na praça principal, a varanda do Grão Prior, o último testemunho do imponente Palácio dos Priores
do Crato.
Frente ao Pelourinho, a casa de
turismo rural, Casa do Largo.
No topo da vila, o castelo do
Crato, antigo castelo da Azinheira, data do século XIII. Foi doado no século
XIII à Ordem do Hospital e parece ter sido destruído aquando das invasões
napoleónicas. Hoje abandonado e de branco pintado, encontra-se vedado e,
segundo a população, é pertença de um particular, aguardando obras de
revalorização.
A vila, num domingo à tarde,
revelou-se pacata - para não dizer quase
fantasmagórica - mais um exemplo de desertificação e de envelhecimento populacional,
tão ao jeito do nosso interior alentejano.
Outros pequenos pormenores, como
o branco e o ocre alentejanos em declives ascendentes ou descendentes, conforme
as perspetivas, encheram o olho…
Fica apenas a 22 km de Portalegre.
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