De Guimarães a Braga é um pulo,
quase que daquela se vê esta “por um canudo”. Entremos pois na 2ª capital
europeia portuguesa, a da juventude.
Logo à entrada fomos
presenteados, na Avenida Pires Gonçalves (perto do pavilhão de Exposições), com
um parque de estacionamento simpático e verde, onde já várias autocaravanas
olhavam o riacho em frente. Viemos a saber depois no facebook, pelo companheiro A. Resende, que esta “zona” havia reaberto ao público AC
recentemente. Em boa hora!
Dali ao centro é só subir a Av. da
Liberdade e em 10 minutos estamos no coração comercial e monumental da cidade
da juventude.
Aconteceu isto na Páscoa, por isso, para além das
cores naturais da primavera,
a cidade enfeitava-se com a cor
da paixão, com as flores dos altares de portas abertas de par em par e ainda
com sons e cheiros de uma feira-quermesse logo ali, frente ao café Vianna.
Respirava-se energia que misturava
juventude com o espírito da quaresma tão típico desta cidade fortemente
católica. A Sé brilhava, por fora animada por canais televisivos que reportavam
a iniciativa de parceria entre a polícia portuguesa e a espanhola; por dentro, decorada
com flores frescas e centenas de velas. A austeridade do sacristão, para não
dizer antipatia, não nos deixou, porém, captar nem uma réstia daquele brilho.
À noite, contudo, o “Ecce Homo” com
as suas congregações, hierarquias, pecados capitais e virtudes, Cristos e
Marias deixou-se fotografar por crentes, curiosos e turistas. Até espanhóis,
como se na sua terra natal não fossem as procissões o “pão nosso de cada dia”,
pela Páscoa, bem entendido.
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