terça-feira, 1 de maio de 2012

Capital europeia II



De Guimarães a Braga é um pulo, quase que daquela se vê esta “por um canudo”. Entremos pois na 2ª capital europeia portuguesa, a da juventude.

Logo à entrada fomos presenteados, na Avenida Pires Gonçalves (perto do pavilhão de Exposições), com um parque de estacionamento simpático e verde, onde já várias autocaravanas olhavam o riacho em frente. Viemos a saber depois no facebook, pelo companheiro A. Resende,  que esta “zona” havia reaberto ao público AC recentemente. Em boa hora!


Dali ao centro é só subir a Av. da Liberdade e em 10 minutos estamos no coração comercial e monumental da cidade da juventude.

Aconteceu isto na Páscoa, por isso, para além das cores naturais da primavera,


a cidade enfeitava-se com a cor da paixão, com as flores dos altares de portas abertas de par em par e ainda com sons e cheiros de uma feira-quermesse logo ali, frente ao café Vianna.




Respirava-se energia que misturava juventude com o espírito da quaresma tão típico desta cidade fortemente católica. A Sé brilhava, por fora animada por canais televisivos que reportavam a iniciativa de parceria entre a polícia portuguesa e a espanhola; por dentro, decorada com flores frescas e centenas de velas. A austeridade do sacristão, para não dizer antipatia, não nos deixou, porém, captar nem uma réstia daquele brilho.
À noite, contudo, o “Ecce Homo” com as suas congregações, hierarquias, pecados capitais e virtudes, Cristos e Marias deixou-se fotografar por crentes, curiosos e turistas. Até espanhóis, como se na sua terra natal não fossem as procissões o “pão nosso de cada dia”, pela Páscoa, bem entendido.


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