Chapéus há muitos,
Marias também e Anas imperam. Desconhecia é que as Anas dessem o nome a praias…
Continuando o
capítulo das praias fluviais, esta foi batizada de Ana de Avis. Não tem nada a
ver com Avis do Alentejo, esta “de Avis” fica situada não muito longe de Fragas de S.Simão, no caminho de Figueiró, por onde iniciámos o ano passado o nosso trilho
de praias fluviais e aldeias de xisto.
Vê-se da estrada e
tem um largo parque de estacionamento onde pernoitámos, não sem antes
aproveitar o verde da relva e a calma das águas. Bem, não terá sido bem assim
por esta ordem ou grau valorativo, já que o verde estava pejado de toalhas e as
águas borbulhavam de famílias veraneando. Não se esqueçam que era agosto, mas mesmo
assim, a meio da tarde o verde e a calma tornaram-se de todos (e de nós também),
a água era fresca, os mergulhos escorregadios.
Para finalizar, e
antes do jantar e da pernoita em paz (à exceção da música pimba que varria os ares
vinda das aldeias do lado), ainda saboreámos, na simpática esplanada da
piscina-praia, uma cervejinha com tremoços, à boa maneira portuguesa.
Demos um salto a Figueiró, vila do interior
que também merecia o seu relato, mas o seu ar fantasmagórico de interior
desertificado não nos levou a tardar, houvesse uma esplanada e talvez o quadro
se pintasse. Mas não. Fosse como fosse e aproveitando a frase anterior, ainda
deitámos uma olhadela à casa onde morou e faleceu José Malhoa. As janelas
fechadas, só o largo recordava o pintor num busto de mármore contemplativo e
solitário.
Regressámos pois a
Ana de Avis.
1 comentário:
as fotografias estão lindas, amei!
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