quinta-feira, 5 de julho de 2012

Chapéus há muitos e Anas também… até praias.





Chapéus há muitos, Marias também e Anas imperam. Desconhecia é que as Anas dessem o nome a praias…
Continuando o capítulo das praias fluviais, esta foi batizada de Ana de Avis. Não tem nada a ver com Avis do Alentejo, esta “de Avis”  fica situada não muito longe de Fragas de S.Simão, no caminho de Figueiró, por onde iniciámos o ano passado o nosso trilho de praias fluviais e aldeias de xisto.


Vê-se da estrada e tem um largo parque de estacionamento onde pernoitámos, não sem antes aproveitar o verde da relva e a calma das águas. Bem, não terá sido bem assim por esta ordem ou grau valorativo, já que o verde estava pejado de toalhas e as águas borbulhavam de famílias veraneando. Não se esqueçam que era agosto, mas mesmo assim, a meio da tarde o verde e a calma tornaram-se de todos (e de nós também), a água era fresca, os mergulhos escorregadios.


Para finalizar, e antes do jantar e da pernoita em paz (à exceção da música pimba que varria os ares vinda das aldeias do lado), ainda saboreámos, na simpática esplanada da piscina-praia, uma cervejinha com tremoços, à boa maneira portuguesa.
 Demos um salto a Figueiró, vila do interior que também merecia o seu relato, mas o seu ar fantasmagórico de interior desertificado não nos levou a tardar, houvesse uma esplanada e talvez o quadro se pintasse. Mas não. Fosse como fosse e aproveitando a frase anterior, ainda deitámos uma olhadela à casa onde morou e faleceu José Malhoa. As janelas fechadas, só o largo recordava o pintor num busto de mármore contemplativo e solitário.

Regressámos pois a Ana de Avis.

1 comentário:

Van disse...

as fotografias estão lindas, amei!