quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Dia frustrado

Dia 5

O que conhecemos de Imperia? Três oficinas. A primeira não nos podia resolver o problema, a segunda não tinha tempo e , finalmente (à terceira é de vez) lá se descobriu a maleita: dois fusíveis completamente queimados, dois novos = a 50 euros e assim se perdeu e conheceu Imperia.
Vamos esquecer o episódio e remar em direção à nova etapa: Cinque Terre. Ainda há muito alcatrão, túnel e viaduto italiano pela frente.
Das consultas efetuadas de modo a visitar as Cinque Terre, deixando a autocaravana tranquila nalgum parque ou área para AC, pareceu-nos que a mais indicada seria La Spezia.  A partir daí o percurso das cinco aldeias seria feito de comboio.
La Spezia ( N 44. 10364 , E. 9.86000) foi o destino e, no entanto, não chegámos às aldeias. A área era um espaço estranho: um terreno explorado por uma associação, mas afastado de tudo, perto sobretudo das docas e fábricas. Nem um supermercado por perto, nem um único sítio visitável. Era cedo para ficar ali fechado, contudo já tarde para visitar as Cinque Terre.
Aproveitámos, pois, para descansar. Muitas AC lá estavam, mas poucas pessoas, mais parecia um cemitério abandonado de casas de rodas. Fomos falando com quem ia aparecendo, porque na receção a rapariguita apenas nos deu um panfleto com horários de barcos e o autocarro para o centro de La Spezia. Uns iriam no dia seguinte, outros já tinham ido mas ficado em Levante e outros não sabiam de comboio algum, tinham visitado as aldeias de autocarro com um condutor louco pelas curvas fora.
Restava-nos esperar pelo dia seguinte, enquanto travávamos conhecimento com um casal de noruegueses, entre copos trocados e brindados dos respetivos países.
O dia seguinte não veio com cara de visitar aldeias coloridas em declive e mergulhos em praias estreitas ( foi esta a ideia com que fiquei de Cinque Terre); depois de chuva densa durante a noite, o dia seguinte acordou cinzento, chuvoso, invernoso.
Partimos à procura de sol e as Cinque Terre não passaram de mais um sonho adiado….

(quem já lá esteve sabe dizer-me então qual seria a melhor opção?)

1 comentário:

Artur disse...

Junto à marina há barcos que fazem o percurso... ;)