sábado, 30 de agosto de 2014

Pisa e pronto.

Dia 7


De Lucca a Pisa é um passinho. Diretos até à área de serviço (N 43. 43´16´´ E 10º 25´14.8’’), 5€ - 6 horas ou então 10€ o dia. A um 1.20 km do centro, mas com uma agradável pista de bicicletas até lá. Foi o que fizemos, pedalar alegremente. 


Chegados ao Campo dos Milagres (em vez de milagres estava inundado de vendedores de chapéus de chuva, malas, asiáticos que agarravam entre o polegar e o indicador a Torre de Pisa). Até cães bebiam nas fontes…


Reservámos bilhete para visitar a Duomo às 14 horas e pedalámos para a parte velha da cidade e até ao Mac mais próximo (na estação ferroviária), atravessando a Via Santa Maria com a sua arcadaria alegre, a ponte que atravessa o  Arno e a moderna Corso Italia com o seu comércio europeu e cosmopolita.

O rio Arno 


Mas não havia como fugir das enchentes em campo dos Milagres e lá fomos. Felizmente, no interior da Duomo restabelece-se a paz ao longo de 100 metros de longitude, 5 naves e múltiplas colunas. Fica-se a admirar o púlpito esculpido por Giovanni Pisano: cenas da vida de cristo como se de uma BD se tratasse. Ao lado do púlpito e por cima das nossas cabeças, a famosa lâmpada de Galileo, um pêndulo para provar mais uma das suas experiências físicas.



Lâmpada de Galileo


 Púlpito


O exterior é ainda mais exuberante: 4 filas de galerias bordadas de colunas e rendilhados, num mármore suave onde alternam as tonalidades. Cá fora continua a confusão…



A torre inclinada de Pisa, o ex libris, a atração, já é novamente visitável, apesar de em 2003, a primeira vez que lá estivemos, receber apenas visitas reduzidas e por marcação. Ainda assim, não subimos, bastou-nos a visão sumptuosa com o conjunto dos três edifícios que constituem o “milagre: Duomo , Torre e Baptistério. 





Qual a mais inclinada ?

Também a parte velha, separada da zona mais comercial e modernizada, pelo rio Arno,  tem o seu encanto. Aliás, a cidade, apesar de ser conhecida pela omnipresente torre inclinada, é ainda constituída, na parte velha , por mais um conjunto amplo de torres que são a malha da muralha que circunda o centro histórico.

Como se fossemos locais, ao pedalar pela via Santa Maria, virámos à esquerda e parámos para um breve descanso, admirando a praça dei Cavalieiri. O nome implica a ordem dos Cavaleiros de Santo Stefano, criada para combater os infiéis. Não vimos nem uns nem outros, os palácios estavam desertos (hoje núcleos da universidade) e a igreja também. 



A atmosfera de paz, cortada por umas leves apitadelas do vendedor de gelados era tanta, que um grupo de adolescentes adormeceu no chão, como que por um toque simultâneo de magia (???!!!!!)




Estava na hora de partir, não sei porquê uma campainha interior tocou e metemo-nos a caminho para Vinci.

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