quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Lucca, cidade com nome e alma de gente

Dia 6



Já que chovia e as Cinque Terre não seriam o destino destes viajantes, decidimos então iniciar o nosso roteiro Audittore”: Toscana here we go!!!!!

Primeiro ponto do mapa: Lucca, uma cidade que já havíamos visitado em 2003 (descobri agora um artigo sobre essa viagem, escrito a tinta, que nunca postei neste blogue) e que na altura jurei repetir. Parece que se queixa de ser preterida por Pisa, o que, a ser verdade, só mostra que o vulgo se engana, pois a sua beleza transcende a de Pisa.
Lucca estava na mesma, apesar de o mais jovem destes viajantes, claro, não reter nada dela nas retinas da memória.
Estacionámos na área para autocaravanas (N 43.84002 E 10.48802) e fomos até ao centro antigo a pé, coisa de 10 minutos. O centro é cercado por uma muralha com 4 quilómetros de perímetro, ao longo da mesma 10 baluartes e 4 portas.
Lá dentro abre-se um mundo carregado de história e beleza, os olhos devem manter-se bem abertos não se perca um qualquer pedacinho de História, qualquer migalha é preciosa. Nos seus livros de História há também a estória (verdadeira) de ter sido governada 8 anos (no séc. XIX) por a irmã de Napoleão, Elisa Bonaparte. Curiosidades que as mulheres apreciam…
Nas vilas estreitas há um pouco de tudo para além da História, do estilo gótico e renascentista: trattorias, livrarias, albergues, lojas de souvenirs, cafés, restaurantes, palazzos, venezianas altas, balcões de ferro forjado, e de vez em quando uma praça com uma imponente igreja de mármore branco.






 A Duomo de San Martino,  curiosamente, é menos imponente do que a Igreja de San Michele, a primeira com três galerias , esta com 4. Por entre as ruas estreitas S. Miguel espreita lá do alto… Situa-se no antigo Forum.




Qual é a Duomo, qual é S. Michele?




A praça mais curiosa é evidentemente a Piazza dell’ Anfiteatro. Como o nome indica era o antigo anfiteatro romano, mas entretanto, na Idade Média,  no seio do mesmo foram-se construindo habitações e o produto final é esta curiosa e original praça:





redonda, colorida, amarela, vivaça, risonha.
Puccini (o compositor de ópera) é uma das figuras referenciadas, já que aqui nasceu, com direito a estátua, praça e museu.

 Para além da música, sentimos que estamos na Itália dos livros de história da arte, tínhamos entrado pois no domínio dos da Vinci, Bernini, Ticciano, Donatello, Pisano…, enfim, no apogeu da história Universal das Artes. A partir daqui não há retorno…




(A área AC não é vigiada, paga-se mediante caixa automática – 10 €. Tem água e zona de despejos. Nessa noite de calor encheu-se de autocaravanas alemãs, espanholas, francesas e… uma portuguesa. Noite tranquila. Net só no café mais próximo, acompanhada de um café e gelato!) – ver fotos em http://www.caravanecamper.net/aree_doc/aree_show.php?id=104)

Sem comentários: