sábado, 20 de junho de 2015

Inverno em agosto



16 de agosto e 17 de agosto


Antes de chegar a França (a próxima etapa) um salto a Turim. Fruto de paranóias fugazes de adolescentes, lá nos convenceram a dar uma espreitadela ao estádio do Juventus. Uma espreitadela que nem deu para ver o relvado, cada visita implicava mais uma mão cheia de euros pelo que nos ficámos pelo ambiente geral e por uma Tshirt na loja de souvenirs.











Atravessar os Alpes por aquele lado deixava-nos um pouco perplexos, mas afinal a aventura não foi de monta. A última povoação italiana nas montanhas (Auxn) tinha um toque apelativo, mas havia uma feira e nada de espaço para o nosso comprido traseiro de mais de 7 metros. Mais à frente, já depois da fronteira com França, uma localidade diferente e inusitada em pleno agosto: uma estância turística de ski, com uma bela zona de autocaravanas no topo de um monte: Montgènevre, em plenos Hautes-Alpes.





Visitámos o cenário natalício e rimo-nos muito com o ar gélido nas faces coradas de frio em pleno mês de agosto. Estávamos apenas a 2000 e tal metros de altitude.


Dali até Briançon (o nosso lar de pernoita) é que começaram as curvas e contracurvas, algumas em descida, para apenas perdermos 400 m de altitude.
Briançon ainda fica bem lá no alto ( a 1.328 metros de altitude) e é conhecida pelo seu forte . 



Pernoitámos mesmo junto a ele, num parque de estacionamento geral com parquímetro ( a área para AC era bem longe dali).
Durante a noite a temperatura atingiu os 2º, ligámos o aquecimento, as férias estavam mesmo com ar de fim, já era inverno…
A parte velha de Briançon , conhecida por cité de Vauban, merece uma visita noturna e diurna. À noite, com pouco movimento, vimos luzinhas e paredes empedradas, tudo muito bem protegido dos frios e das neves. 



De dia, na manhã seguinte, as paredes grossas revelaram a cerca forte e robusta, projetada por Vauban, “obreiro” de mais onze do género. O centro, com ruas inclinadas e medievais, tem um ar alegre e jovial, colorido de gente e bom artesanato. As ruas têm a particularidade de possuir um veio ao centro por onde obviamente escorrerá o gelo e a neve.






E já que estávamos no seio do tema “Vauban”, seria esse o nosso itinerário seguinte , mesmo sem o sabermos…

2 comentários:

João Morgado disse...

E não visitaram Turim? Com tanto que tem para ver só foram ao estádio da Juventus?

Paula Vidigal disse...

POis, caro João, não visitámos Turim. Há ocasiões em que impera a vontade de chegar a casa (nessa fase da viagem já vínhamos com espírito de regresso), para além disso não somos muito apreciadores de cidades grandes e pareceu-nos que era o caso. Olha, foi-se :)