segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Alentejo… um ano e pouco depois



Já lá vai um ano e alguns meses desde a primeira publicação, neste blogue, das crónicas de viajantedecasaascostas. Na altura começámos por curtas viagens pela planície alentejana, ainda com tempo ameno e aprazível para uns quantos banhos. Um dos locais visitados foi a Marina da Amieira




Um ano e pouco depois repetimos o roteiro, sem Monsaraz, sem tempo ameno e sem direito a banhos. Fizemo-lo agora, neste final de Novembro, e em vez de fecharmos a época balnear, inaugurámos a época das chuvas (na noite de sábado fomos embalados por forte chuvada e a manhã de domingo acordou bem regadinha). O Alqueva não transbordava, mas o barco de turismo bem que vogava nas águas do maior lago da Europa, sem clientes nem “remador”.




Um ano e pouco depois, aliás, as estratégias turísticas evoluíram - se dantes era um barquito de excursão, agora o barco de recreio já possui dois andares e os passeios no Alqueva lembram passeios no Nilo… (nunca fui ao Nilo, mas soou-me aqui como uma boa comparação, vejam o barco, a ver se não concordam com a imagem).




Coincidências temporais, também o CAB fazia um ano, daí alguns membros bloguistas se encontrarem justamente na Amieira, para mais uma reunião. Resolvemos, portanto, estar presentes e ouvir as novidades (http://www.cab-circulo.blogspot.com/)




Apesar de muitos portugueses terem aproveitado o fim-de-semana para umas mini-férias, nós nem isso lhe pudemos chamar, ficando-nos por uma breve noite só para respirarmos um pouco da planície molhada e daquela sensação de liberdade que é viajar em AC.
Uma liberdade efémera pincelada de campos dourados, azinheiras e chuva embaladora.





Ao lado da tela vivida, o cheiro genuíno de uma açorda alentejana… servida em pratos de melanina, porque isto de viver em AC “não é” o mesmo que estar entre paredes caiadas de branco e de rodapé ocre.
E ao fundo, bem perto, o som da viola…



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