quarta-feira, 3 de março de 2010

Aldeias históricas com estórias



Em Freixo de Espada à Cinta a história é quase como uma BD em tamanho grande e a três dimensões.
A 14 de Fevereiro de 2010 ninguém nos contou estórias da vila, esta era um deserto de frio, com dois ou três turistas como nós, a dar de caras com a imagem em 3D.






(Freixo de Espada à Cinta)



Em Mirandela, a história era outra. Demos lá um salt, influenciados por aquela série televisiva portuguesa duma família que vive numa autocaravana (tinhamo-la visto na véspera, no calor da nossa “Casinha”).
Afinal as imagens televisivas revelaram-se mais fotogénicas do que a própria cidade. Mas a alheira da série e a real que comprámos, acabou por se revelar uma fonte de inspiração e de almoço, ali ao lado do parque, logo acima do Tua, onde agora, infelizmente, se fala do miúdo desaparecido.



Mirandela


Mirandela



Castelo Rodrigo impôs-se mesmo sem estórias, imaginámo-las nós dentro das muralhas do seu castelito agora renovado e pelas ruas íngremes e arejadas do lugarejo. Também a lojeca de sabores regionais se impôs pelos cheiros e sabores, nada como um azeite puro e virgem para o pitéu da noite...



Do castelo de Castelo



A capela, bem bonita...


A estória mais empolgante ficou para o fim, na 3ª de Carnaval, depois de um apaladado cozido à transmontana à beira da estrada, no Restaurante Quinta da Terrincha, perto de Torre de Moncorvo.
A dita estória mora mais à frente, em Marialva, “que nome giro, vamos lá ver!”. Lobrigámos de longe o castelo (o frio não convidava à subida alpinista) e pareceu-nos ver, entre a torre e o vento, a veste da bela Maria de Alva que, por terem descoberto ser uma dama com pé de cabra, dali se atirou ao vento. Dali? Da torre , diz a lenda. “Talvez da janela daquela casa!”, dissemos nós.
“Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto”….



Da torre?



Ou desta janela?
Ao longo deste Carnaval e por estes caminhos portugueses dormimos em:
· Sameiro, frente ao fechado Camping do Skiparque, com uns simpáticos figueirenses autocaravanistas que nos acompanharam na pernoita (N40º24’41,6’’ W7º 28’ 07,1’’).
· Vila Flor, no económico e nevado camping (4 €, 2 adultos e meio).
· Na quinta do Sr. Presidente da Junta de Podence.
· Na Guarda, frente à GNR (N40º37’7’’ W7º16’03,5’’)

1 comentário:

Dylan disse...

São locais pouco conhecidos mas magníficos.