segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dia 7 – Marraquexe: os 5 sentidos


“Relais de Marrakech” assenta-lhe que nem uma luva, mas o imperativo de visitar a cidade é mais forte. Com táxi reservado de véspera, ele ali estava à porta, na hora marcada. Pelo caminho ecoava o ar feliz de outros turistas, num ambiente 100% marroquino, apesar de o deserto continuar a ser miragem...




Marraquexe é um hino aos sentidos e à evasão onírica...
Imagina-se o silêncio cantado da oração masculina ressoando através das paredes da Kotovia, a mais importante mesquita de Marraquexe...






Imagina-se o silêncio dos talheres de prata num dos mais caros hotéis do mundo...







Imaginam-se os sonhos de um ancião, quiçá a cores, quiçá doutro tempo a preto e branco...




E, chegados antes do meio-dia à Jamaa El-Fna, a imaginação povoa-se de cores, de imagens reais plenas do movimento das cobras e das danças,





do tam-tam das melodias exóticas, das formas redondas das laranjas sumarentas a escorregar por bocas ávidas de fresco,








das cores alegres e sadias...






O labirinto de ruas e opções perde-se, os passos também...



entre souks sempre diferentes...

lojas e mais lojas


legumes







Imagina-se sempre mais e, ao entardecer, a praça transforma-se , e o olfacto também se perde,imaginando novos paladares.






Definitivamente, um dia é pouco para tanto imaginar!...



1 comentário:

Alexandrina Areias disse...

Acredito que um dia seja mesmo muito pouco para ver e 'absorver' tanta coisa...