Nestas coisas de viajar com a
casa às costas tudo tem de ser perfeito, até o local que se escolhe para
almoçar. Retemperados de um sono longo – ainda fruto de um ano de trabalho
penoso – entre Almograve e Zambujeira do Mar, só mesmo o Cabo Sardão para um
almoço caseiro, dentro de casa e dentro do cenário.
Este era mais ou menos assim:
Quase ausência total do Homem, à
exceção do sempre vigilante e vermelho farol; a única casa era lar de muitas
espécies, com maior destaque para as predadoras e altivas gaivotas. Mais
rasteiras e florais, imperava a urze, tanto em quantidade como em presença
odorífica. Sardaniscas nem vê-las, de sinónimos só mesmo o cabo de nome “Sardão”.
O mais de tudo: silêncio e luz. E
tudo isto nas vésperas do “Sudoeste”, o mais movimentado e barulhento dos
festivais de verão*.
*Recuso-me a escrever Verão com minúscula!
1 comentário:
Bom dia Paula, como está?
Antes de mais, parabéns pelos 4 anos do blog! É um marco notável!
Eu gostava muito de convidá-la a colaborar num projecto turístico no qual estou a trabalhar, a plataforma 9flats. O meu e-mail é p.ssoares@yahoo.com.
Aguardo o seu contacto para falarmos melhor a respeito.
Um abraço,Patricia Soares
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