segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Colmar – Kolmar

Dia 6

31 de julho

Depois de um fausto pequeno-almoço caseiro de ovos mexidos e bacon, partida para Colmar.
O nome é francês, noutros tempos, quando pertencia à Alemanha, era Kolmar. É a terceira maior cidade da Alsácia, com 70 000 habitantes.
Os franceses organizam, desde 1959, o concurso “des villes et villages fleuries”, destinado à promoção, embelezamento e preservação dos espaços verdes e património. Colmar foi classificada com quatro flores, o prémio máximo do concurso.


De facto, é um prazer pisar as suas ruas, ruelas e quarteirões. As flores abundam nos parapeitos das janelas, pontes, gradeamentos; as fachadas brilham, as madeiras estão cuidadas e reluzentes como se a Idade Média fosse hoje, as águas cantam nas fontes; as cegonhas elegem os seus telhados na época estival; as cores dos prédios transmitem vida e alegria.







Não sei porquê não estivemos muito tempo em Colmar, porém, a cidade merece definitivamente mais do que um dia de visita.
Vale a pena pisar e repisar, mirar e “remirar” lugares como estes:

A casa Pfiter



O quarteirão dos Tanneurs ( nos séc. XVII e XVIII era aqui que os curtidores de peles viviam e trabalhavam, nas altas janelas dos pisos superiores era onde secavam as peles).



Quartier de la  Poissonnerie (ao lado do rio Lauch , entre o quarteirão des Tanneurs e a Petite Venice, eram as ruas onde viviam os pescadores e onde vendiam o seu peixe. Um incêndio em 1709 destruiu muitas das colombages, só no séc. XX foram restauradas).

La Petite Venice - pequeno quarteirão a sudoeste da cidade, onde as casas se erguem ao longo do pequeno rio Lauch , lembrando Veneza. Tal como na tradição veneziana, o pequeno canal é percorrido por barcos.




Outras atrações  a não perder:

Casa das cabeças


Biblioteca Pública e o seu refrescante jardim (onde almoçámos “à turista de pé descalço”).




Para visitar a cidade estacionámos numa larga rua ( N 40º 09´57,2´´  E 7º 21´28,1´´  ) com lugares específicos para autocaravanas, na qual, curiosamente, encontrámos uma AC portuguesa. 



( Nota curiosa: raramente se encontram portugueses, até Colmar foram os primeiros, mas quando se encontram não parecem muito recetivos ao convívio, o mesmo não me parece que aconteça entre italianos, por exemplo, ou entre franceses quando se encontram a visitar Portugal… )

Pernoitámos numa vila igualmente alsaciana, verde e fotogénica, a poucos quilómetros de Colmar, Kaiserberg, a qual fica aqui já prometida para o próximo relato.

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