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O norte da Europa fez-nos interromper o relato das férias de Verão nas Astúrias, mas não nos fez esquecê-las…
Nem só de campo, terra, ar e água vive o homem. No que concerne aos elementos, quando se viaja há que também desfrutar do ar cosmopolita das cidades.
Astúrias também as tem, umas mais pacatas, outras já mais modernizadas e com ambiências mais “euro-cosmopolitas”.
Cangas de Onis, outrora capital do reino das Astúrias, agora centro de “peregrinação” para os quatro pontos cardeais das Astúrias, é uma cidade pequena, aprazível para um bom descanso de fim-de-tarde, com o seu rio rasteirinho, a igreja guardada pelo olhar vigilante de Pelágio, a ponte romana a apontar para o céu tantas vezes nublado e ainda a capela de Santa Cruz.
De mãos dadas com a História, de modo harmonioso, as lojas de recuerdos e as tabernas e restaurantes onde a Sidra e carnes (fabada asturiana e escalopes com molho de cabrales!!!) apelam ao paladar.
De lá partimos e para lá voltámos algumas vezes…
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Oviedo é outra cidade a visitar. Oviedo, a capital das Astúrias. Sem ideias e pistas, estacionámos perto do Hospital e até ao centro foram bem mais de 2 km por largas e modernas avenidas. Até aí nada de novo.
Felizmente que o centro histórico não desiludiu.
O sol ia dourando as praças e os testemunhos históricos do passado: Igreja de San Rafael e a catedral de ar altivo e gótico foram as eleitas.
Oviedo, num gótico flamejante
Oviedo
Oviedo, pormenor acutilante
o cantar alegre das cores espanholas
e das flores
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Não nos demorámos muito, é certo, a demora guardámo-la para uma cidade menos do interior e mais bafejada pela brisa marinha: Gíjon.
Gíjon é iluminada por outra luz e um outro modo de viver o dia. Num canto, formando uma espécie de península, a parte antiga, com a sua animada Plaza Mayor e praças quentes de bares e tapas, e, ao alto, o “Horizonte” donde o olhar se espraia até ao infinito. Do lado Poniente, um amplo Paseo marítimo entre a praia e os testemunhos da actualidade: Aquário, Museu Ferrocarril, e a Talasopool, um centro de talasoterapia e piscinas com um new look totalmente cosmopolita, a pedir uma visita.
trajes típicos na grande cidade
Gíjon e o mar zangado
O "Horizonte"
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Do lado oposto, mais praias e um animado Paseo marítimo, no qual apetece andar ou pedalar. Fomos mais longe e optámos por pedalar de uma ponta à outra, com uma paragem mais demorada na relva do Horizonte.
Ainda do lado oeste, fica o espaço da Feira de Muestras desta vez encostado a um visitante aclamado por todo o mundo: Le Cirque du Soleil. Infelizmente os cordões à bolsa não se puderam abrir até tanto e ficámo-nos pelos passeios ensolarados da cidade fervilhante de gente.
Pedalando, pedalando...
Muito Paseo para pedalar
Lá longe...
eles partem... e às vezes não voltam
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Mesmo sem as águas da Talasoponiente e sem as acrobacias do Soleil, cumpriram-se os quatro elementos.
Estacionamento:
. Gíjon, Parking de Poniente, misto, mas com muitas AC (N 43º 32’ 17’’ W5º 40’ 43’’), frente à Polícia, a 20 minutos do centro.
. Oviedo (rua perto do Hospital), a 2 Km do centro.
Pernoita:
. Gíjon, Parking del Rinconín (N 43º 32’ 51’’ W 5º 38’ 11’’) numa zona residencial sossegada e agradável. O Parque é misto, mas estava repleto de AC. Aparência de camping. W.C com moeda. Parque e baía de San Lorenzo em frente, zona muito bonita para contemplar, passear, pedalar…
e a baía ao fundo.
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