Epílogo
Afinal o sol resolveu brindar-nos com o seu sorriso. Seria má sorte ter ido tão longe e ver só o lado outonal (que era mais invernoso que de outono) de Copenhaga.
Da janela do quarto do hostel, o ceú matinal era já azul
A última manhã, solarenga e azul, tinha portanto de ser aproveitada ao máximo.
Alguns pais & filhos regressaram a Portugal de madrugada, coitados. Não puderam calcorrear a simpática Copenhaga, naquela belíssima manhã do 5 de Outubro, feriado em Portugal, ali nem por isso.
No Tivoli, entre a Estação de comboios e a City Hall, tudo se preparava para o Halloween
Os que ficaram - e ainda eram alguns – lá deram corda aos sapatos para se poderem deliciar com as vistas. Às 9.00 (depois da odisseia de literalmente arrastar dúzias de malas até à estação e fechá-las a “7 chaves “ em cacifos de moedas – que saudades da casinha onde as malas e hotéis são léxico desconhecido…), já fazíamos fila a partir da City Hall, quais chineses guiados por uma mulher-sombrinha.
O grupo preparando-se para o passeio matinal
City Hall, já sem palco
Apesar da informação de que a Pequena Sereia estaria no Oriente, decidimo-nos ir até ao sítio, mais que não fosse porque o percurso seria certamente interessante (como os Vagabundos, e com razão, nos sugeriram).
Sol pelo caminho
Pudemos revisitar Nyhavn, desta vez à luz do dia e com sol!!! A perspectiva é realmente outra, as câmaras fotográficas puderam exaltar alegremente o cenário colorido!
Assim sim, embora longe dos 20 e tal graus e de um porto repleto de animação, já dava, pelo menos, para imaginar…
Nyhavn com sol!!!!!!!!!!!!!
Será que no Verão há aqui teatro?
Dali à Pequena Sereia (Den Lille Havfrue), percorrendo a linha do grande canal, a paisagem é ampla e plena de luz.
Espaço, água,
a Ópera,
o céu amplo e azul…os barcos…
A meio do percurso, alguns barcos a serem retocados, são as casas envernizadas dos danes, ao sabor do solzinho de Outono. Cuidado com as quedas!!!
(reparem no homem pendurado!!!)
De vez em quando, ensimesmada com o raio do mapa, (eu) lá interrogava algum dane, um deles dizia que não, dali à sereia era melhor ir de autocarro, muito longe a pé!...
Encurtando caminho pela praça de Amalianborg, ainda houve a possibilidade de contemplar os paços reais e alguns guardas. Só para nos compenetrarmos que afinal visitávamos uma monarquia.
A casa-real da monarquia
E depois não era longe. Bastava pôr os olhos nos muros altaneiros do Kastellet, contorná-lo e ir seguindo o canal.
o grupo
Quase perto da pequena sereia...
Lá estava ela afinal.
Qual China, qual Japão… se foi, já chegou, ainda bem, parecia mal ir vir à Dinamarca e não ver o seu cartão de visita número 1. E não é que é mesmo Lille (petite, little!...)… mas graciosa e fotogénica.
Os barcos passam (pena não haver tempo para o passeio no canal), as máquinas clicam ininterruptamente, de longe, de perto…valeu a pena o caminho, valeu a pena levantar cedo.
E afinal ainda tínhamos tempo. Já agora entramos no Kastellet e saímos do outro lado da fortaleza.
pormenor de Kastellet
As pás que espreitavam...
O percurso foi de uma hora (ida), em Copenhaga nada é longe, as ruas e avenidas são planas, houvesse mais tempo e outros percursos se fariam amenamente.
Dali só houve tempo para uns souvenirs na Stroget e afins, um lanche rápido antes do stress das malas, do comboio, da ida para o aeroporto, do avião e …adeus , Dinamarca, até à próxima.
Partimos com a bagagem mais pesada, com mais prendas, e até taças de “ouro” … mas para além desses, trouxemos outra bagagem: os olhos e a imaginação carregados de imagens,de pensamentos, sensações…com vontade de repetir, por outras estradas…com as bicicletas atreladas para podermos sentir como eles, os danes das bicicletas.
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