15º dia: dia longo de viagem. A meio da tarde decidimos parar num parque de campismo no meio de nenhures: Le Val d’Authie, Somme. Bom final de tarde numa piscina interior tépida, com o sol a espreitar de vez em quando. (http://pt.vacances.com/camping).
16º dia: Partida para Mont-St. Michel, em plena fronteira entre Normandia e Bretanha. A sua aparição é fantástica e a imagem muda de cores, como se as estações passassem sucessivamente numa fracção de segundos.
Pernoita e estacionamento (24 horas): 8€ . Dezenas de AC.
A maré encheu às 22:30. O passeio nocturno é bem mais deslumbrante do que dia.
17º dia: A vila é uma peregrinação constante, rua acima, rua abaixo. O cenário parece irreal, o mosteiro e o ambiente envolvente lembram O Nome da Rosa. No interior do mosteiro, na igreja, oito frades e quatro freiras entoavam cânticos sublimes. No claustro há que fazer um esforço para nos abstrairmos dos cliques das máquinas fotográficas, da mistura de línguas… fora isso poder-se-ia imaginar paz e beatitude. Nos corredores, salas, o ar é húmido e bafiento.
À tarde, o cenário cinematográfico foi perturbado por fortes chuvadas, trovões e vento forte. Uma tempestade percorria o norte de França. Mesmo assim, a paisagem é soberba e poder estar ali, cosido a ela, a olhá-la de frente, como que na linha de frente, é um privilégio que só as AC conhecem. (Infelizmente em Portugal seria impossível, quanto mais na linha da frente…)
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