sábado, 21 de julho de 2012

Geofluvial caching - pista IV


Perto de Castanheira de Pêra , no seio das vinhas e do xisto, outro local delicioso e, naquele verão quente de agosto, a mais calma de todas: Poço de Corga (N 40º 16´08.27´´  W 07º 57´50.03´´).




Área relvada de picnic com churrasco, café – restaurante , Wc com duche e a "piscina”, fresca! (para não dizer gelada) com sol e vinhas à mistura.

Geofluvial caching - pista III




Góis. Praia da Peneda (N 40º 09´17.77´´ W 08º 06´44.71´´). Pena lá termos chegado num encontro de motards que enchiam ruas, restaurantes, e praia! As AC espalhavam-se ao longo de qualquer parque de estacionamento ou à beira rio. Gente a mais, que , no entanto, emprestava à vila um colorido cosmopolita e alegre.







Limitámo-nos a passear , atravessando a ponte de madeira  pedonal por cima da piscina e  ao longo das “lagoas” e cascatas ,  por um passadiço fresco de madeira.
Góis poderia ser irmanada com a italiana Veneza , muito embora com o diferente atractivo de se poder parar a meio das águas de imperial em punho ou atravessá-las, contornando bares e barmans.




Experimentem este ano, a concentração de motards não será certamente anual , ou será?

Geofluvial caching - pista II



A cereja no topo do bolo foi sem  dúvida , já noutra rota a caminho da Lousã e depois dela (lá para os lados de Góis), a praia de Canaveias (N 40º 11´06.81´´  W 08º 09´00.89´´)



Fabulosamente encaixada num cenário campestre de água e relva e até de areia branca da praia. Mais artificial do que as outras praias neste blogue evocadas, mas mais pacífica de banhistas e ao mesmo tempo simpaticamente natural.
Até o baloiço à Tarzan como pormenor de outros tempos vem mesmo a calhar.


E depois as condições são outras: um simpático bar com refeições ligeiras e esplanada mesmo ao lado, mesas de picnic e churrascos com lava-louças…
Algumas AC como nós mesmo à beira da água,  e um vizinho simpático e colorido de nome Vasco ia alegrando os momentos de calor com os seus assobios cantantes .


Entre o local, duas povoações onde é possível ir a pé e comprar o pão e carne frescos.
A vida parou por ali, com água, areia, sol, relva , sombra, sestas entrecortadas pelos assobios do Vasquinho…

Geofluvial caching - pista I




Guia de praias fluviais numa mão, GPS  na outra e é apontar à descoberta, como se fosse um jogo de geocaching (este 2012 iniciámo-nos no 2º , o qual, aliado à procura de praias fluviais deve ser uma geo de 5 estrelas. Experimentem)…
Nós experimentámos  a 1ª parte (descoberta de praias fluviais portuguesas) em 2011, ainda ali à volta de Ana deAvis , mais na direção de Pedrogão Grande, e encontrámos a praia do Mosteiro (N 39º 56´10.85´´ W 08º 11´12.41´´). Não tem propriamente estacionamento farto , mas há um larguito de terra batida mesmo a calhar para AC , já dentro da povoação.




A praia é uma bom curso de água, com relva de um lado e de outro, com bar, wc com duche e ah! uma ponte suspensa e em arco que, no meio do colorido, faz lembrar Monet.


Um sítio calmo, verde, quente e fresco se considerarmos a temperatura ambiente versus  temperatura das águas.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Chapéus há muitos e Anas também… até praias.





Chapéus há muitos, Marias também e Anas imperam. Desconhecia é que as Anas dessem o nome a praias…
Continuando o capítulo das praias fluviais, esta foi batizada de Ana de Avis. Não tem nada a ver com Avis do Alentejo, esta “de Avis”  fica situada não muito longe de Fragas de S.Simão, no caminho de Figueiró, por onde iniciámos o ano passado o nosso trilho de praias fluviais e aldeias de xisto.


Vê-se da estrada e tem um largo parque de estacionamento onde pernoitámos, não sem antes aproveitar o verde da relva e a calma das águas. Bem, não terá sido bem assim por esta ordem ou grau valorativo, já que o verde estava pejado de toalhas e as águas borbulhavam de famílias veraneando. Não se esqueçam que era agosto, mas mesmo assim, a meio da tarde o verde e a calma tornaram-se de todos (e de nós também), a água era fresca, os mergulhos escorregadios.


Para finalizar, e antes do jantar e da pernoita em paz (à exceção da música pimba que varria os ares vinda das aldeias do lado), ainda saboreámos, na simpática esplanada da piscina-praia, uma cervejinha com tremoços, à boa maneira portuguesa.
 Demos um salto a Figueiró, vila do interior que também merecia o seu relato, mas o seu ar fantasmagórico de interior desertificado não nos levou a tardar, houvesse uma esplanada e talvez o quadro se pintasse. Mas não. Fosse como fosse e aproveitando a frase anterior, ainda deitámos uma olhadela à casa onde morou e faleceu José Malhoa. As janelas fechadas, só o largo recordava o pintor num busto de mármore contemplativo e solitário.

Regressámos pois a Ana de Avis.