A Super Bock este ano bem que a
publicitou e há quem diga que está na moda. Refiro-me a Milfontes. Fora o
vermelho e as “ondas” do anúncio, a terra pareceu-me parada no tempo: ruas desertas,
um certo ar estagnado e, o pior, o café no largo do castelo, aquele da esplanada
a abarrotar, dos caracóis, das gambas e imperiais… em abandono, fechado. Até o
barco que faz a travessia do rio, ou pelos preços praticados ou pela falta de
clientes, que é tudo o mesmo, estava às moscas.
Bem, pode ter sido uma sumária
impressão, porque apenas estivemos lá algumas horas, optando pelo outro lado do
rio, na praia das Furnas, para um almoço caseiro. As AC estavam arredadas desse
lado, quanto a mim o mais bonito; na vila aglomeravam-se ao lado de um canavial
feio e sem condições.
Do lado de cá: praia das FurnasDo lado de lá: Vila Nova de Milfontes
Estimulante mesmo foi o passeio à
redescoberta da cascata perdida, algures pelo monte acima… seria ela uma das
mil fontes ou seria ainda mais uma a acrescentar às mil? O certo é que ainda lá
está, escondidinha tal qual há vinte anos atrás, no meio do arvoredo, qual
vegetação do Gerês à espera de um mergulho, com a diferença de que as águas aqui
não eram frias. Há coisas que afinal não mudam, bem, nem tudo era igual, desta
vez havia mais gente à sua procura, jovens peregrinos, tal como nós o éramos há
vinte anos, fazendo-se à descoberta do paraíso perdido, ali, a escassos
quilómetros do rio e do mar.
Continuo é sem saber o nome da
cascata…
À procura da cascata Ei-la!
2 comentários:
Olá,
Valeu a pena procurar muito bonita essa cascata, achei bem legal sua idéia ali na foto da praia de Furnas e da Vila Nova de Milfontes a visão que se tem por cada ângulo da praia.
Abraços,
Verônica
obrigada pela atenção, Verónica, é sempre um prazer ser "lida".
Enviar um comentário