3 de agosto
Continuava a canícula, aliás, aumentava mesmo.
Diretos a Freibourg, ponto de entrada na Floresta Negra,
visitada em agosto 2008 debaixo de completo aguaceiro e frio. Desta vez seria o
oposto. Não haverá meio termo?
O GPS levou-nos imediatamente à área para AC, uma área em
tudo semelhante a um camping, mas sem
duches e lava-loiças ou outros que tais (N 47º 59´59 E 7º 49´32´´). Encontra-se
dividida por cores com preços distintos, ocupámos o lugar amarelo, 9€ dia, mais
1€ luz. A receção alemã não foi
propriamente calorosa e amistosa, primeiro porque a “fraulein” estava a almoçar
e não podia ser incomodada , depois porque nos queria cobrar mais do que o
razoável pelo uso de internet. É isto
o país da Merkel? Fica a um canto do nosso Portugal hospitaleiro…
( será?)
Afinal os 15 minutos anunciados até ao centro revelaram-se
muito mais extensos, eram pelo menos 2 kms
a pé, debaixo de forte calor
( a sério, à volta de 37/38 º). Pelo caminho uns
jardins simpáticos decorados de extenso verde.
O sistema de bus
seria eventualmente satisfatório, mas com o ser de quatro patas nem nos ocorreu
indagar se poderia viajar.
Felizmente para ela (cadela), Freibourg é
ornamentada em todas as ruas com pequenos canais onde corre água fresca e
límpida , o banho era inevitável… não só para ela, pelos vistos é mesmo a praia
dos pequenitos naquela cidade.
Ou porque estava muito calor, ou porque havia poucas
sombras, o que é facto é que a cidade não nos encantou grandemente.
A praça da catedral… com a grandiosa “Munster” (infelizmente
para nós em restauração), vaidosa e altiva …
Dois corajosos viajantes portugueses
subiram ao seu topo para almejar as vistas da Floresta Negra e também o Hotel
de Ville ( em alemão, Rathaus), com o seu tom invulgarmente forte e garrido.
Na praça do turismo,
as esplanadas borbulhavam de gente e lambidelas de gelados, fazendo com que os
empregados nos expulsassem porque apenas comíamos um cone cada um (momento
para discussão em português versus
alemão, com inglês à mistura, a odiar a pouca hospitalidade alemã. No espaço de
poucas horas era já a segunda vez , o país da civilização económica não rimava
com simpatia e hospitalidade, ocorreu-me se não seria melhor arrepiar caminho e
alterar a rota, afinal isto de viajar de autocaravana não obriga a roteiros
fixos, certo?) …
Depois de contar até cinco, continuámos por ruas e ruelas
até nos cansarmos e procurarmos o fresco da área de serviço, aproveitando o seu
ambiente de camping para cozinhar e
jantar no exterior.
No caminho, porém, uma estranha paisagem: adolescente sentados no topo da ponte, dir-se-ia em queda livre para linha de comboios… ou para a estrada ?
No caminho, porém, uma estranha paisagem: adolescente sentados no topo da ponte, dir-se-ia em queda livre para linha de comboios… ou para a estrada ?
Freibourg não teria direito a mais horas de visita, no dia seguinte só haveria vontade de partir… para outro lugar.
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