8 de agosto de 2015
Os nativos * são os locais, os
habitantes , neste caso de Rastatt.
Depois da saída de Baden-Baden ( a
19 quilómetros) e antes de chegarmos ao
ponto um da Rota Romântica , decidimo-nos por uma despedida da Floresta Negra.
Estávamos nos seus limites e já não voltaríamos a embrenhar-nos no seu denso
verde. O Michelin dizia-nos que Rastatt era uma porta para a Floresta Negra,
uma “porta” classificada com uma estrela. Entrámos, pois.
Estacionámos e fomos ver. Depois
da ponte, entra-se no centro onde os seus habitantes faziam as rotinas de sábado
de manhã. Tal como na minha terra. Compras no mercado situado na praça principal,
conversas íntimas e triviais, mais triviais provavelmente; muitas famílias nas
várias esplanadas, salões de chá, pastelarias, sobretudo sexagenários, com ar
de felizes “jubilados” . Enfim, o baile da rotina.
Entrámos na dança, pelo
menos a olhar de fora e fomos rua acima até ao ícone da cidadezinha: o castelo
barroco mandado erguer por Louis Guillaume de Bade ( 1655-1707), mais conhecido
por Luís , o Turco, vá-se lá saber porquê. Mais uma vez ficámos de fora a olhar
para dentro. No pátio, os preparativos para um casamento local, não estávamos
em trajes de cerimónia…
Sibylla Augusta, a esposa do "Turco", num grafitti
Pusemo-nos à estrada até
Wurzburg, a nossa primeira etapa da Rota Romântica. A autoestrada, ou porque era sábado, ou porque seguia para
Frankfurt, ou ambas, tinha muito movimento. Chegámos a Wurzburg em pleno dia,
pleno sol e pleno calor. O relato fica para depois, naquele que será um segundo
capítulo das férias de 2015.
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