Província de Morbihan, à entrada
do golfo com o mesmo nome.
Ainda antes de Carnac, “capital” de tudo o que tem a ver com o neolítico, uma outra curiosidade do mesmo período: Locamariaquer e o seu “sítio dos megalíticos”.
A pouco quilómetros da aldeia e do mar, este pequeno museu ao ar livre é constituído por 3 conjuntos de respeito: “la table des Marchans” - um dólmen de 25 a 30
metros de diâmetro, datado de 3900 AC; o “Le Grand Menir brisé” - um menir
gigante com 20 metros de altura (4500 AC), o maior da Bretanha, hoje partido em
quatro pedaços e que fazia parte de uma alinhamento de 19 menires; e ainda um
túmulo, o “Er Grah” - com 140 metros de
profundidade e inscrições que os dedos podem dedilhar e sentir o calafrio dos
séculos de silêncio que quer falar.
La table des Marchands
o Grande menir
A partir daqui só mesmo a paixão hiperbólica de quem ama pedras , como o Obélix…
Falo de Carnac: filas e filas
de pedras alinhadas ,um cenário que, custa a crer, está ali desde o neolítico e
que se estende ao longo de 4 kms, com 4000 menires, alguns deles dispostos em
filas paralelas, como se estivessem aguardando pacientemente pelo por do sol ou
por um qualquer autocarro que os levasse até à praia.
Estão organizados em três grupos de “alinhamentos”;
nós, igualmente três, homem, mulher e cadela, percorremos o do Ménec,
calmamente. Ao longo de caminhos previamente delineados ao longo das pedras,
sem incomodar e sem sermos incomodados. Apesar de a polícia não nos quer estacionados ao longo
da estrada, tivemos de sair e voltar a entrar para estacionar a casinha num parque
de estacionamento permitido, nada de mais. Uma outra forma, bem mais agradável,
é percorrer todos os conjuntos de bicicleta.
Pernoita: na costa Selvagem, um sítio inóspito a banhos mas paradisíaco de paisagens e falésias a pique. numa ASA frente ao mar. Como dizem os franceses “Magnifique!”.
Costa Selvagem
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