Pont-Aven: Novo cenário,
como se fosse outro país, longe e perto das pedras megalíticas, mas já na província
de Finistère. Na Bretanha, apesar de
tantos outros fins de terra.
Não foi a nossa primeira vez, e
temia que, por lá já ter estado, os olhos não conseguissem deslumbrar-se com
novos encantos, mas foi o contrário. Mesmo sabendo que os olhos iriam recordar
Paul Gauguin, foi como se fosse a primeira vez.
Um percurso de pintura, na
peugada dos amantes das tintas e pincéis. “Chez Justine” , o hotel que recebeu
Gauguin durante as suas estadias, agora o atual Museu de Pont-Aven.
Mas os olhos queriam ar livre,
por isso a estadia não abarcou o museu fechado, passou logo ao museu ao ar
livre, situado em pleno coração do Bosque “d´Amour” (muito mais sugestivo…) .
Foi aí que tanto Gauguin como os seus amigos pintores tantas vezes se inspiraram,
e ainda hoje outros lá estão à procura da musa da pintura. Uns captando o real,
outros falsificando o irreal…
Pernoita: podia ter sido em Pont-Aven, a vila reserva lugares próprios para AC, mas avançámos até Concarneau, uma outra localidade emblemática, sobretudo pela sua cidade velha, amuralhada pelos braços defensivos de um forte Vauban, maravilhosamente preservado.
Lá dentro, e em pleno ano Covid,
foi o primeiro dia que questionámos sobre a nossa segurança e nos protegemos devidamente
com máscara, uma vez que incautos turistas enchiam as estreitas ruelas. A ideia
era estrearmo-nos nas “moules”, mas era
cedo. Só serviam depois das 19 horas, nem as famosas gallettes bretãs
nos deixaram provar. A chuva resolveu mandar-nos embora e optámos pela ASA ao
lado da Gare, sofrível de aspeto, mas tranquila. À demain!
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