Ainda 1 de agosto
No intervalo, entre Ribeauvillé e
Riquewhir , ainda demos um salto a Bergheim.
Uma novidade que não era novidade,
assim que olhámos para o seu símbolo, lembrámo-nos que já a conhecíamos de
outras andanças. Engraçado, em tão pouco anos há memórias que se apagam
totalmente, outros pormenores, no entanto, parece que estão vivos como se
tivessem ocorrido ontem. Era o caso do homenzinho talhado na pedra perto da
torre da entrada, mais conhecido por “Lack’mi”, o que significa o direito de
asilo. Passo a explicar: este direito permitia a todas as pessoas perseguidas
por crimes e outros pequenos delitos, receberem asilo nesta aldeia. A
personagem na escultura, Lack’mi, perto da Porta Alta, no seu gesto arrojado
(baixando as calças e mostrando o real traseiro), simboliza a ironia contra
aqueles que o perseguem. Procurámo-lo no interior das muralhas mas devia estar
recolhido nalguma casa de pedra, nas ruas havia poucos turistas e ainda menos
nativos…
Para fugir ao bulício cor-de-rosa
de Ribeauvillé foi um belo interregno. A aldeia tem o seu charme particular pela sua pequenez e
configuração. De forma retangular é atravessada longitudinalmente pela Grand
Rue, a sua fortificação mantém-se, e é engraçado ver , no lugar dos fossos com
água e crocodilos (estou a brincar), jardins verdes , floridos, com chaisses longues e gente com ar de
férias relaxando ao sol (a chuva viria depois…).
Já a praça central tem uma configuração triangular
com o seu esbelto Hotel de Ville e a sua fonte datada de 1721.
(Pouco do que as palavras indicam
é ilustrado pelas fotos, eu sei, mas naquela hora o olhar caiu noutras
particularidades, nada de Grand Rue porque todas eram Grand Rue, nada de
praças, nada de Hotel de Ville … mas garanto que as imagens são um pouco do
espírito de Bergheim).
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