A Noruega possui estes
ingredientes e, por isso, cerca de 1000 fiordes!
Para além deles, ainda lagos que
não o são mas parecem, rios que são rios e outros degelo, cascatas e quedas de água, o que faz, visto de cima, um país que se
assemelha a uma renda com muitos pontos abertos em azul, verde esmeralda e branco
( do alto das montanhas a água cai como leite).
De Lillihammer a Geiranger
são ainda cerca de 300 quilómetros
de carro, por isso ver o Geirangerfjord, primeiro da nossa lista, ainda levará o seu tempo. Até lá, os olhos
deleitar-se-ão com os elementos verdes dos pinheiros e abetos- a árvore
nacional - e mais tarde com as primeiras
pinceladas do branco, da neve que persiste lá no alto.
Cruzar-se-á o Vale de Gudbrandsdalen, fonte de inspiração
para Henrik Ibsen, com a sua lenda de Peer
Gynt, o jovem sonhador, que quis ir mais longe do que as regras
exigiam, e musicado por Edvard Grieg, filho
da terra também muito presente nesta viagem.
Em Lom, a primeira paragem para apreciar a música da água que cai violentamente das altas montanhas, e para se conhecer uma das igrejas mais antigas do país, a Lonestave, com a sua construção em madeira, mantendo ainda a crista medieval com uma cabeça de dragão.
Lonestave
De Lom a Geiranger, segue-se pela
Estrada das Águias, uma “estrada para se ir sentindo”, vendo as primeiras pinceladas de neve e os telhados
de turfa; as autocaravanas sempre omnipresentes e os parques para as mesmas; os
caminhos sinuosos até ao vale.
Geiranger assenta no vale , cercada
de montanhas e é porta de entrada para o Fiorde com o mesmo nome. A povoação vale uma breve visita e foi cenário
do filme “A onda” , ficção baseada em factos reais que viríamos a conhecer dali
a poucas horas no vale onde se situa a povoação de Loen.
Geiranger vista do alto
Troll, mais uma lenda ex-libris
Para chegarmos até lá, há que entrar
na boca do ferry que nos levará a percorrer o Geirangerfjord ,
classificado como património da humanidade pela UNESCO.
Geiranger fica para trás
As sete irmãs
O apaixonado
Ali, dentro do fiorde, a força da natureza é tão sublime que quase se sente respirar e questionamo-nos como é possível o homem ter tentado ali habitar, se não sabia de antemão que é Ela sempre que nos controla?!
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