Dia 2
27 de julho
Depois de tantos quilómetros já feitos, quem tinha coragem de
preencher os mais de mil que ainda faltavam para o destino?
O dia estava ensolarado, ao atravessar os Pirinéus nem chuva nem nuvens, por isso era hora de aproveitar. Atravessa-se a fronteira
em menos de nada e “por dá cá aquela palha “ está-se em França. “3,2,1 – Françaaaa!!!!
“ (não sei porquê é uma moda instituída nesta casa de cada vez que se passa
para o lado da linha invisível), sim invisível , nas fronteiras já nem um guarda
para amostra quanto mais formalidades, para além disso o verde é o mesmo, o mar
também , muda apenas a geografia das casas, a língua essa continua indecifrável.
A zona mais turística e afamada do lado basco francês é
Biarritz, ainda demos uma espreitadela na área para autocaravanas quase colada à praia, mas já a conhecíamos e decidimos variar. Pois, já que ali há tantas à
mão de semear, o melhor é inovar. Ficámos ao lado da praia dos Corsaires, mais
precisamente na vizinha Anglet.
Estava tudo a banhos num mar agradável e quase tépido, quem
mais aproveitou foi a nossa amiga de quatro patas, que se deliciou, ele há cães
com mais sorte que certas pessoas, imagine-se , banhando-se nas praias elegantes
de França.
Dali a Biarritz seriam ainda alguns quilómetros , nada que
um autocarro não resolvesse, mas ficámos sem saber (já agora, alguém que me lê e
já por ali tenha ficado numa autocaravana sabe informar?!?), aproveitámos antes
o cansaço e a paisagem para ficar por ali a pasmar face a um verde inspirador.
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