Dia 4
Travessia de ferry a partir de Tarbet – Cliffs of
Moher – Doolin – castelo de Dunghaire - Galway- “Clos na feirme” (quinta a
olhar o lago Corrib, a 50 km de Galway).
Desde a quinta em Killarney, uns bons setenta e tal
quilómetros até Tarbet para apanhar o ferry que nos pouparia uns bons
quilómetros, em vez de fazermos a volta por Limerick, e nos deixaria já perto de um dos altos momentos
da nossa visita, os famosos Cliffs of Moher.
Ferry ( em Tarbet)
É indecente como empregados da empresa nos encaminham quase
policialmente para o local pago - 8
euros por pessoa , nem sequer por carro!!!! - para irmos ver penhascos que são
Património da Unesco situados no meio de… penhascos. A fama do local teve ainda
outro preço: uma peregrinação infernal ao longo das escadas e trilhos que
ladeiam os ditos Cliffs.
Cliffs of Moher
O poder da natureza revelou-se soberbo, mas o esforço para
fingir que somos nós e ela, a natureza, também. A partir desse momento, soube
que até Dublin e ao longo do percurso que nos faltava, sobretudo Irlanda do
Norte, não estaríamos sós, por qualquer motivo, o mês de agosto não era o ideal
para percorrer terras celtas. Enfim, é o que se pode, deixemo-nos de queixas e
vamos ao famoso guisado (“stew”) irlandês, até
porque era dia de aniversário de um dos seis excursionistas.
Parabéns, O.!
Para o efeito parámos na pequena e simpática povoação de
Doolin, no condado de Clare, capital da música tradicional irlandesa. Não
apanhámos o festival, mas o “Gus O´Connoll” proporcionou-nos o esperado guisado
e, melhor ainda, a famosa sopa de peixe (“seafood chowder”), servida com pão
escuro e manteiga.
Casa em Doolin
A caminho de Galway, ainda houve tempo para espreitar o
castelo de Dunguaire. Estava fechado para realização de banquete (cerimónia
usual nos castelos irlandeses). Fica por detrás de umas simpáticas casas de
telhado de colmo e de uma ponte. A corte do rei que lhe deu o nome, Guaire, era
conhecida pelo refúgio de poetas e de cantores de baladas. O local é, de facto,
poético.
Castelo de Dunguaire
A música, essa, tivemos direito a ela pelas ruas do centro de
Galway onde a animação era variada. Basicamente, percorremos apenas as três
ruas centrais, a Eyre, a William e a Shop Street até ao Latin Quartier e
admirámos o cais.
Para chegar à nova quinta ainda faltavam uns bons 50 km por entre estradas estreitas, uma ida ao supermercado para comprar o jantar e a sua confeção.
Galway
Para chegar à nova quinta ainda faltavam uns bons 50 km por entre estradas estreitas, uma ida ao supermercado para comprar o jantar e a sua confeção.
A quinta foi uma agradável surpresa: uma vivenda de pedra de
dois andares e uma vista agradável para um lago tranquilo, o Corrib.
lago Corrib
Sem comentários:
Enviar um comentário