sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Irlandas



Dia 4
Travessia de ferry a partir de Tarbet – Cliffs of Moher – Doolin – castelo de Dunghaire - Galway- “Clos na feirme” (quinta a olhar o lago Corrib, a 50 km de Galway).

Desde a quinta em Killarney, uns bons setenta e tal quilómetros até Tarbet para apanhar o ferry que nos pouparia uns bons quilómetros, em vez de fazermos a volta por Limerick, e nos deixaria já perto de um dos altos momentos da nossa visita, os famosos Cliffs of Moher.






Ferry ( em Tarbet)

É indecente como empregados da empresa nos encaminham quase policialmente para o local pago -  8 euros por pessoa , nem sequer por carro!!!! - para irmos ver penhascos que são Património da Unesco situados no meio de… penhascos. A fama do local teve ainda outro preço: uma peregrinação infernal ao longo das escadas e trilhos que ladeiam os ditos Cliffs.






Cliffs of Moher


O poder da natureza revelou-se soberbo, mas o esforço para fingir que somos nós e ela, a natureza, também. A partir desse momento, soube que até Dublin e ao longo do percurso que nos faltava, sobretudo Irlanda do Norte, não estaríamos sós, por qualquer motivo, o mês de agosto não era o ideal para percorrer terras celtas. Enfim, é o que se pode, deixemo-nos de queixas e vamos ao famoso guisado (“stew”) irlandês, até porque era dia de aniversário de um dos seis excursionistas.




Parabéns, O.!

Para o efeito parámos na pequena e simpática povoação de Doolin, no condado de Clare, capital da música tradicional irlandesa. Não apanhámos o festival, mas o “Gus O´Connoll” proporcionou-nos o esperado guisado e, melhor ainda, a famosa sopa de peixe (“seafood chowder”), servida com pão escuro e manteiga.





Casa em Doolin

A caminho de Galway, ainda houve tempo para espreitar o castelo de Dunguaire. Estava fechado para realização de banquete (cerimónia usual nos castelos irlandeses). Fica por detrás de umas simpáticas casas de telhado de colmo e de uma ponte. A corte do rei que lhe deu o nome, Guaire, era conhecida pelo refúgio de poetas e de cantores de baladas. O local é, de facto, poético.






Castelo de Dunguaire

A música, essa, tivemos direito a ela pelas ruas do centro de Galway onde a animação era variada. Basicamente, percorremos apenas as três ruas centrais, a Eyre, a William e a Shop Street até ao Latin Quartier e admirámos o cais. 








Galway

Para chegar à nova quinta ainda faltavam uns bons 50 km por entre estradas estreitas, uma ida ao supermercado para comprar o jantar e a sua confeção.
A quinta foi uma agradável surpresa: uma vivenda de pedra de dois andares e uma vista agradável para um lago tranquilo, o Corrib.




lago Corrib

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